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Mostrando postagens de janeiro, 2021

All you need is love

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   A música que eu mais me identifiquei esse ano, a que eu ouço quase que diariamente, a que canto para quem eu gosto, tenho ciúmes dela assim como tenho de todos que amo. All you need is love - Jup do Bairro. No fundo é tudo o que precisamos, amor, ser amados, nos sentir desejados por alguém, acordar sabendo que alguém em especial, que não é seu parente, está esperando sua mensagem de bom dia ou já enviou uma pra você. Trabalhar a semana toda torcendo para que chegue o fim de semana e você possa encontrar aquela pessoa e dizer o quanto estava ansioso por esse momento, sendo que já tem um ano e meio que se repete. Mas assim como na música, eu não sei o que é amar, infelizmente esses momentos nunca aconteceram comigo e eu tenho inveja, sem nenhuma vergonha em dizer isso. Invejo as pessoas que conheço e que disfrutam desses momentos, não sabem o quanto são felizes, eu me acostumei a estar só, isso não significa que não queira ter alguém. Acontece que quando não se tem ninguém você é forç

Escrever com sentimentos

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Queria escrever com sentimentos assim como Clarice fazia, mas já li em uma entrevista com Marina Colasanti que quem escrever como Clarice terá um problema já que é fácil de identificar que ali tem características Claricianas. Queria que minha escrita fosse mais fluída, acho que por eu pensar demais acabo perdendo a minha essência, minhas palavras ficam sem emoção e a comunicação não é bem feita. Queria ser escritor e ter textos lindos que me orgulhasse ao ler um elogio nos comentários, mas eu não paro de pensar. Queria que você ao ler esse texto entendesse o que eu estou dizendo, muitas vezes sinto que só eu entendo o que escrevo, me sinto incompreendido, e tenho medo. Tudo que faço envolve a escrita e ao mesmo tempo eu quero escrever e ler o que os outros escrevem. Digo, quero escrever porque eu sei que tenho muita coisa para falar, mas eu sei que sou bom em ler o que os outros dizem. Quando leio um texto da Clarice Lispector, Marina Colasanti, Marlon Souza ou Guilherme Pintto, noto

Saída 124 F: Uma travessia nunca mais será a mesma

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Artistas do Videodança Saída 124 F. Foto: Agatha Marinho Assisti ao vídeodança Saída 124 F dirigido por Bruno Alarcon e Luiz Fernando Picanço juntos aos jovens alunos da ONG Apadrinhe um Sorriso. Quando comecei a ver a apresentação, percebi que a travessia pela passarela da saída 124F nunca mais seria a mesma. Lembrei da Oficina ministrada por Alarcon e Picanço, na Amostra Frente Teatro, no Raul Cortez em Duque de Caxias, RJ, realizada em fevereiro de 2020, onde estive cobrindo o evento . A mesma sensibilidade e simplicidade presente no silêncio que diz tudo, forma que consigo descrever a experiência na amostra, encontra-se nesta performance premiada pelo prêmio Funarte RespirArte.  Foto: Agatha Marinho  A sensação que o vídeo me causa é de pertencimento ao lugar, sinto como se morasse no Parque das missões, graças ao olhar sensível, aos gestos leves, a música suave e transições que dão mais movimento as cenas. Espero não ser grosseiro ao dizer que não precisava estar na descrição