Tentando ser cronista e falar de política
Queria me retratar, coloquei na minha descrição no Medium e no Instagram que sou cronista, mas devo corrigir-me pois não o sou. O cronista pega um fato do cotidiano e escreve sobre aquilo, faz uma reflexão e vai além da informação. Enquanto eu, escrevo sem passar nenhuma informação relevante, escrevo apenas por escrever, sendo que deveria ir além disso. Poderia escrever uma crônica falando sobre os 700 mil quilos de picanha acompanhados de 80 mil cervejas, comprados com dinheiro público, para as forças armadas brasileiras em 2020, ano onde começamos a enfrentar mais um inimigo invisível, o Coronavírus. Digo mais um, pois já enfrentamos há décadas um inimigo que mata e, ao contrário daquele, escolhe as suas vítimas pela classe social, a fome. O governo que não consegue solução para erradicar a fome, não parece se incomodar com os gastos desnecessários com as forças armadas. Não estou dizendo que a alimentação dos militares é desnecessária, vale destacar para evitar distorções. Quero diz